Da apanha ao engarrafamento, quando a vindima se faz corretamente o vinho prova-se com gosto redobrado. Confira aqui tudo o que precisa em cada fase.
Antes de mais, certifique-se de que a adega e as ferramentas estão limpas e seguras. Comece por reunir sacos ou caixas de vindima, celhas e dornas, para depositar as uvas.
Apanha: a manual é a mais tradicional e sustentável. Para colher cuidadosa e rapidamente os cachos, use tesoura de vindima curva ou de bicos.
TESOURA VINDIMA BICOS | TESOURA VINDIMA CURVA | SACO PARA VINDIMAS | DORNA 80 L RECIPLEX | CAIXA VINDIMA 40 L |
Desengace e Esmagamento: consiste no rebentamento da película, para que o mosto (sumo da uva) fique pronto para a fermentação. Nesta fase, precisará de um esmagador eficiente, para tirar máximo partido da matéria-prima.
| |
Maceração: o mosto fica em contacto com cascas e talos, estagiando alguns dias e sendo mexido regularmente, para extrair aromas, sabor e cor dos elementos.
Prensagem: a prensa pneumática permite ajustar a pressão sem desfazer grainhas, evitando que os taninos agressivos passem para o mosto. Depois desta fase, vá verificando os níveis de densidade, açúcar e álcool do mosto, através de um mostímetro, alcoómetro ou refratómetro (analógico ou digital), ferramentas indispensáveis para um excelente resultado.
Decantação: depois de prensado, o líquido pode ser transferido para as próprias cubas ou barris, para que se depositem no fundo os compostos mais pesados. Passado algum tempo, verá que o líquido está à superfície, mais purificado, pronto para a fase de fermentação.
Fermentação Alcoólica:as leveduras presentes no mosto transformam os açúcares da fruta em álcool e dióxido de carbono. É essencial controlar a temperatura e arejamento da adega e adaptar os tipos de levedura a adicionar ou não, conforme o vinho que pretenda.
Fermentação Malolática: as bactérias láticas, naturais no vinho, convertem o ácido málico da uva em ácido lático, regulando a acidez e a suavidade. É um processo opcional, mas que traz ótimos resultados.
Trasfega: para separar o líquido das borras, passe-o de um recipiente para outro (cubas ou barris), as vezes necessárias, consoante a pureza pretendida e o tamanho dos mesmos.
BARRIL CASTANHO 30 L | CUBA INOX COM PORTA SUPERIOR 30 L | BARRIL CARVALHO 5 L |
Estabilização:aquecer o vinho contribui para conservá-lo, favorecendo a sua maturação. Além disso, é indispensável ter na adega dióxido de enxofre (sulfuroso, famoso E220) que, quando necessário, nas doses certas, atua como bactericida e fungicida, além de melhorar aroma, cor, sabor e claro, qualidade do vinho.
Engarrafamento: para acabar em grande, siga estes passos - enxague o vasilhame com água boa; encha as garrafas ou garrafões (um enchedor automático reduz o contacto com oxigénio e a espuma no interior); faça o enrolhamento (aconselhamos um capsulador duplo, mais rápido e eficaz), preferindo rolhas aglomeradas, fiáveis e económicas. Se preferir um acondicionamento e transporte ainda mais práticos, escolha caixas vinis (bag in box) e bolsas, seguras e muito funcionais.
ROLHA AGLOMERADA 38X19,5 100 UN | ROLHA AGLOMERADA 38X19,5 100 UN | CAPSULA GARAFÃO 100 UN |
GARRAFÃO DE VIDRO REVESTIDO 5L | GARRRAFA BORDALESA MUSGO 37,5CL | CAIXA VINIS TINTO PARA BIB 3L |
Cumpridas as etapas, não tarda só precisará de um bom saca-rolhas e do copo certo para o primeiro brinde. Saúde!