Vindimas: da uva à mesa, sabe de tudo o que precisa?
Agricultura

09 Agosto 2023

Vindimas: da uva à mesa, sabe de tudo o que precisa?

Vindimas: da uva à mesa, sabe de tudo o que precisa?

Da apanha ao engarrafamento, quando a vindima se faz corretamente o vinho prova-se com gosto redobrado. Confira aqui tudo o que precisa em cada fase.

Antes de mais, certifique-se de que a adega e as ferramentas estão limpas e seguras. Comece por reunir sacos ou caixas de vindima, celhas e dornas, para depositar as uvas.

Apanha: a manual é a mais tradicional e sustentável. Para colher cuidadosa e rapidamente os cachos, use tesoura de vindima curva ou de bicos.

TESOURA VINDIMA BICOS

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Desengace e Esmagamento: consiste no rebentamento da película, para que o mosto (sumo da uva) fique pronto para a fermentação. Nesta fase, precisará de um esmagador eficiente, para tirar máximo partido da matéria-prima.

 

ESMAGADOR 1 CV EM INOX

DESENGAÇADOR 1 CV SEM BOMBA

 

 

 

Maceração: o mosto fica em contacto com cascas e talos, estagiando alguns dias e sendo mexido regularmente, para extrair aromas, sabor e cor dos elementos.

Prensagem: a prensa pneumática permite ajustar a pressão sem desfazer grainhas, evitando que os taninos agressivos passem para o mosto. Depois desta fase, vá verificando os níveis de densidade, açúcar e álcool do mosto, através de um mostímetro, alcoómetro ou refratómetro (analógico ou digital), ferramentas indispensáveis para um excelente resultado.

PRENSA DE UVAS 15

Decantação: depois de prensado, o líquido pode ser transferido para as próprias cubas ou barris, para que se depositem no fundo os compostos mais pesados. Passado algum tempo, verá que o líquido está à superfície, mais purificado, pronto para a fase de fermentação.

Fermentação Alcoólica:as leveduras presentes no mosto transformam os açúcares da fruta em álcool e dióxido de carbono. É essencial controlar a temperatura e arejamento da adega e adaptar os tipos de levedura a adicionar ou não, conforme o vinho que pretenda.

Fermentação Malolática: as bactérias láticas, naturais no vinho, convertem o ácido málico da uva em ácido lático, regulando a acidez e a suavidade. É um processo opcional, mas que traz ótimos resultados.

Trasfega: para separar o líquido das borras, passe-o de um recipiente para outro (cubas ou barris), as vezes necessárias, consoante a pureza pretendida e o tamanho dos mesmos.

 

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Estabilização:aquecer o vinho contribui para conservá-lo, favorecendo a sua maturação. Além disso, é indispensável ter na adega dióxido de enxofre (sulfuroso, famoso E220) que, quando necessário, nas doses certas, atua como bactericida e fungicida, além de melhorar aroma, cor, sabor e claro, qualidade do vinho.

Engarrafamento: para acabar em grande, siga estes passos - enxague o vasilhame com água boa; encha as garrafas ou garrafões (um enchedor automático reduz o contacto com oxigénio e a espuma no interior); faça o enrolhamento (aconselhamos um capsulador duplo, mais rápido e eficaz), preferindo rolhas aglomeradas, fiáveis e económicas. Se preferir um acondicionamento e transporte ainda mais práticos, escolha caixas vinis (bag in box) e bolsas, seguras e muito funcionais.

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ROLHA AGLOMERADA 38X19,5 100 UNROLHA AGLOMERADA 38X19,5 100 UNCAPSULA GARAFÃO 100 UN

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Cumpridas as etapas, não tarda só precisará de um bom saca-rolhas e do copo certo para o primeiro brinde. Saúde!

Autor

Agriloja

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