Pode parecer elementar, mas requer algum domínio dos quatro elementos… confuso? Não esteja, vamos guiá-lo rumo ao sucu-cesso!
1. Dê à LUZ uma planta
A maioria destas beldades precisa de muita luz solar, pelo menos quatro horas diárias. Dentro de casa, ponha-as à janela e rode-as a cada quinzena, para não se «bronzearem» só de um lado.
2. Não apague o «FOGO que arde sem se ver»
Caso a zona seja particularmente quente, pode resguardá-las com um sombreador, mas não se esqueça de que são oriundas do deserto, portanto calor e exposição solar são pai e mãe destas elegantes criaturas.
3. Foi um AR que se lhe deu?
Garanta a renovação do ar, sobretudo no outono e inverno, estações de dormência. O excesso de humidade e a saturação da atmosfera podem desenvolver fungos fatais nesta fase do ano. Se elas oferecem uma lufada de ar fresco à sua casa, retribua a gentileza!
4. Tão suculenta que faz ÁGUA na boca
Por virem de regiões onde a chuva é rara, equiparam-se com reservatórios altamente eficientes: as folhas carnudas conservam a água de que precisam, não sendo por isso necessário regar com frequência.
De outubro a março, no exterior, não regue. Em casa, num ambiente mais ameno, regue uma vez por mês, com pouca água, aumentando à medida que a primavera se aproxima. É fácil saber quando fazê-lo, basta sentir o solo e perceber se está seco. Regue em abundância, para humedecer o substrato, e evite molhar as folhas.
5. É estrangeira, mas também gosta da nossa TERRA
Apesar de serem versáteis, não criam raízes em qualquer lugar. A areia da praia, por exemplo, não serve a todos os tipos, dada a elevada salinidade, apesar de algumas, como o chorão-das-praias, se desenvolverem nesse habitat.
O solo deve ser bem drenante e arenoso, leve, composto por brita ou restos de telha, na base, uma camada de areia fina ou grossa (de construção, por exemplo) misturada com outra de substrato para haver equilíbrio entre hidratação, drenagem e oxigenação, quer as plante no jardim ou num vaso. Caso opte pelos vasos, recomendamos os que tenham furo, para permitir o escoamento.
6. Com bons (subs)tratos é que a gente se entende
Aplique adubo próprio para catos e suculentas entre a primavera e o verão. Pode usar fertilizantes orgânicos, como húmus de minhoca ou farinha de ossos e misturar cascas de ovo trituradas, ricas em cálcio e excelentes para o fortalecimento de folhas e caules.
Adubo para cactos e suculentas
Retenha estas dicas como as suculentas retêm a água… e não tarda passará de iniciante para especialista!
