Juntar o útil ao agradável nem sempre é possível, mas com plantas aromáticas é sucesso garantido. Além de perfumadas e decorativas, são saudáveis e dão um toque de chef aos cozinhados. Descubra tudo neste artigo e comece já a cultivar!
Querem um lugar ao sol
Grande parte das aromáticas prefere o sol, que promove o crescimento, o aroma e a qualidade das folhas. Alecrim, orégãos, tomilho ou lavanda são alguns exemplos. Contudo, certas espécies preferem locais mais frescos e húmidos, como a hortelã, a erva-cidreira ou o agrião.
Gostam de molhar os pés
A rega deve ser moderada, mas regular, sobretudo nos meses secos.
Têm uma imaginação fertilizada
Entre a primavera e o outono, precisam de nutrientes para serem viçosas e saborosas. Para isso, há fertilizantes líquidos ou sólidos (à base de guano), além do composto doméstico, excelente adubo biológico.
Adoram ir ao cabeleireiro cortar as pontas
Depois da floração, podar ajuda a prevenir pragas, a revigorá-las e a gerir o crescimento.
São (es)colhidas da dedo!
Devem ser colhidas perto do momento de consumo, preferencialmente antes da floração, para manterem a frescura, o aroma e o sabor que tanto as distinguem.
Mas afinal... para que serva aromática?
Pára tudo! Desde dar o toque secreto ao prato que se quer «no ponto» até curar a azia, depois de perceber que afinal não é nenhum mestre da culinária. Tome nota ou tome um chá de alecrim, que ajuda a memorizar:
• Hortelã – erva antioxidante, perfeita para chás, saladas, molhos e mojitos deliciosos. Se beber demasiados, também ajuda a tratar das náuseas, da dor de cabeça e da digestão.
• Coentros – as sementes são especiarias antioxidantes, as folhas são um encanto para as saladas e para os problemas gastrointestinais.
• Salsa – dos ossos aos olhos, da pele ao coração, esta super-erva dá para tudo, só não lhe dá pés de bailarino. Mas pés de salsa, serão aos molhos!
• Orégãos – antimicrobianos e antioxidantes, também são anti-dieta, pois tudo o que temperam fica mais apetitoso.
• Manjericão – da mozzarella com tomate às dores de cabeça, da primeira fatia de pizza à digestão, mama mia, o contributo é inegável.
• Tomilho – em vez de xarope para a tosse, na próxima gripe experimente um bom guisado temperado com tomilho. Mata micróbios, alivia a tosse e consola a barriga.
• Alecrim – quem cantava «por causa de ti choram os meus olhos» deve tê-lo confundido com a cebola, porque além de ótimo tempero de carnes, legumes e pão, melhora a concentração e alivia dores musculares. Quanto a dores de coração, ele pode ser antioxidante…, mas nessas, nem que seja aos molhos.
• Estragão – ajuda a regular o apetite, mas dá sabor a aves, peixes, ovos, molhos e vinagres. Ou seja, tanto ajuda como faz um «estragão» na dieta dos mais gulosos.
• Erva-cidreira e Lavanda – famosas pelos chás calmantes, também melhoram as sobremesas e o sono, combatendo insónias, ansiedade e depressão através de aromaterapia.
No canteiro ou no quintal, onde haja plantas aromáticas há mezinhas a postos e mesinhas bem compostas!