O bom tempo propicia petiscos e atividades ao ar livre, mas é com ele que chegam os vizinhos mais indesejados. Descubra neste artigo alguns métodos eficazes de desparasitação e prevenção das doenças por eles transmitidas.
1. Evite as más companhias
Antes de mais, é preciso saber quem são. Há os que atacam por fora, como as pulgas, carraças, piolhos, moscas, ácaros auriculares, ácaros da sarna, flebótomos (semelhante ao mosquito) ou a malvada Leishmaniose. E há os sorrateiros, que entram à socapa no organismo, como dirofilárias (verme do coração), lombrigas, ténias, coccídeos, ancilóstomos, tricurídeos e toxoplasmose.
Seja através da comida, dos dejetos ou dos passeios ao ar livre, há várias formas de os parasitas se alojarem. Importante é não deixar os seus animais «dormir com o inimigo», porque certas infeções podem gerar zoonoses, doenças dos animais que também afetam humanos.
2. Na prevenção é que está o ganho
Melhor que remediar, é evitar. A prevenção deve ser anual, combinada com visitas rotineiras ao veterinário, além do indispensável «olho clínico» dos donos. Na prática, eis o que pode fazer:
- Sushi? Não, arigato: Não dê alimentos crus nem água imprópria aos animais.
- Chame o Room Service: Limpe e tape as caixas de areia do gato, depois de utilizadas, apanhe os dejetos do cão e higienize bem as mãos.
- Partilhem o salão de beleza: Escove o pelo do animal regularmente e mantenha as unhas limpas e aparadas.
- Vá dar banho ao cão! E ao gato, se ele deixar, usando champôs e toalhitas húmidas.
- Tapete mágico? Claro, é absorvente!
- Não fale com (animais) estranhos: Evite passear em locais onde haja animais vadios e vigie o contacto com aves ou roedores, pois também são portadores de parasitas.
- Não faça do gato, sapato: Siga rigorosamente a recomendação do veterinário e faça análises/exames anuais, cumprindo o plano de vacinação.
- Compre joalharia de luxo: Escolha uma coleira de longa duração, que pode complementar com comprimidos trimestrais ou pipetas mensais.
- Medica cão: No caso das doenças mais graves, como a Dirofilariose ou Leishmaniose, a medicação e vacinação são indispensáveis para prevenir males maiores.
- Vai tudo lá pra fora, cá dentro: Para a desparasitação interna, que previne lombrigas, ténias e companhia por vezes ilimitada, existem comprimidos, xaropes, pastas e pipetas de aplicação cutânea.
3. É um sinal!
Não espere por uma intervenção divina, atue aos primeiros indícios:
- Comichão
- Perda de apetite
- Letargia
- Queda de pelo localizada
- Perda de peso
- Febre
- Dilatação do estômago
- Diarreia
É no cuidado regular que se evitam cuidados permanentes. Pelos animais de companhia, mas também por si, adote o nosso provérbio: Março, Marçagão: traz a primavera, parasitas é que não!
A leitura deste artigo não substitui a consulta de um Médico Veterinário, com o objetivo de recolha de informação, diagnóstico de possíveis problemas de saúde do seu animal e aconselhamento sobre o melhor tratamento.