Em pleno Campeonato Europeu, é essencial saber quando mudar de posição e qual a tática ideal. Neste caso, está em jogo a saúde e longevidade das suas plantas. Com estas 11 indicações vencedoras, passará de treinador de bancada a «Special One» da seleção botânica!
Esteja «concentradíssimo, sócio». Em casa ou fora, se detetar um destes sinais, está na altura de mudar de tática e transferir a(s) sua(s) planta(s) para um vaso maior:
- Raízes que se desenvolvam acima da terra ou estejam a espreitar pelos buracos do vaso.
- Não absorção da água.
- Terra seca e compacta.
- Folhas murchas e aspeto debilitado.
Chegada a altura de trocar de vaso, não se esqueça destas indicações que o vão deixar mais próximo sucesso:
1. Faça substituições: anualmente ou a cada 3 anos, consoante a espécie, a planta pode precisar de ser mudada para um vaso 5 a 7 centímetros maior, em profundidade e diâmetro, para não limitar o seu crescimento.
2. Escolha a baliza furada: isto é, um vaso com furo, para drenar o excesso de água. Seja em plástico, cerâmica, vidro, cimento, madeira ou polietileno, as opções são infinitas.
3. Faça «jogo limpo»: higienize o vaso para evitar infeções ou desenvolvimento de outras sementes.
4. Mande-se «para a piscina» ainda antes do apito inicial: se o vaso for de barro ou terracota (porosos), encha-o de água para que absorva alguma e não a retire depois à planta.
5. Aposte no defesa central: cubra os furos com tecido ou filtro de café, para que a água saia, mas a terra fique.
6. Areje o balneário: deposite uns centímetros de terra ou argila expandida no fundo, para sustentar o crescimento e arejamento das raízes.
7. Alongue antes de entrar: antes de removê-la do vaso, regue-a, para a terra ficar mais solta, e vire-a de lado, apoiando a planta e puxando sempre o vaso. Tendo dificuldades, não entre a pés juntos: use as mãos para afastar a terra em redor da planta, evitando ferramentas que possam danificar as raízes ou o caule. Se o vaso for de plástico, apertá-lo um pouco ajuda a ajustar a terra.
8. Fique janota na foto de grupo: apare o torrão e desembarace as raízes, se necessário. Ponha a planta centrada e direita no novo vaso.
9. Mantenha a equipa nutrida: aplique substrato biológico adequado à espécie, deixando pelo menos 2 centímetros livres no rebordo.
10. Chame o aguadeiro: regue para melhorar a absorção dos nutrientes e, caso necessário, acrescente mais terra.
11. Fique no banco, que o sol queima…: evite a exposição solar excessiva nos primeiros dias após a mudança e vigie a hidratação.
Prognósticos, como sabemos, «só no fim do jogo». Mas não fique aí plantado à espera do mercado de transferências: ponha estas 11 práticas em campo e transfira como um campeão!